Se olharmos desde os primórdios até hoje, a Agricultura de uma forma geral não teve grandes mudanças, pois juntamos pessoas trabalhando, campos, plantações, animais, tratores, toneis de armazenagem, etc….
Mas, se botarmos uma lupa para vermos mais de perto, iremos entender que essa visão esta totalmente distorcida, pois a cada dia os novos métodos, tecnologias e insumos estão permitindo que a produção cresça mais a cada dia, muitas vezes com menor área de produção e principalmente menor desperdício.
Vamos entender um pouco mais sobre isso.
O Brasil deve bater um novo recorde de produção nesse ano de 2023.
O IBGE prevê uma safra de 298 milhões de toneladas para 2023, um aumento de 13,3% em relação a 2022.
Antigamente para plantio de grãos nós tínhamos a época da safra, que era o período de colheita principal da fazenda, e a entressafra, que era o período pós colheita, e que se estendia até o inicio da próxima safra, e era exatamente esse o momento em que se colocava “ordem na casa”.
Na entressafra era feita a preparação das áreas de plantio para evitar desgaste do solo, adubagem, e demais cuidados.
Há aproximadamente 40 anos começou-se uma produção pós safra, chamada de safrinha, que tinha como objetivo obter alguns resultados financeiros, visto que o período da entressafra era relativamente grande e não gerava resultados financeiros.
E com isso começou-se uma denominação de safrinha, segunda safra e até mesmo terceira safra em alguns casos.
Mas e o que isso tem a ver com o impacto nas estruturas de RH?
Uma mudança no cenário de produção impacta diretamente no crescimento das equipes e na sazonalidade com que essas contratações acontecem, e também nas interações que essas equipes tem o RH ao longo desse período de contratação.
Um funcionário de uma empresa do AgroNegócio, similar ao de qualquer empresa, precisa interagir com o RH em processos de contratação e demissão, apresentação de atestados, solicitação de dispensa, envio e recebimento de documentos, e diversos outras necessidades geradas pelo vinculo empregatício.
O trabalho de backoffice é muito grande, porém muito importante para o bom andamento das questões legais, mas extremamente manual, trabalhoso e pouco produtivo, visto que podem ser facilmente substituídas ou apoiadas por tecnologia de automação de processos.
Em um de nossos clientes, a equipe que trabalhava no campo e interagia com o backoffice, precisava parar o trabalho e se deslocar até a área administrava para iniciar o processo.
Muitas vezes esse processo exigia o retorno mais uma ou duas vezes e novamente geravam interrrupções de trabalho.
Com a facilidade e otimização de acessos via aparelhos móveis, esse cenário se modificou totalmente.
Se considerarmos o somatório do tempo dos profissionais nessas idas e vindas, teremos alguns números bem expressivos, agora, se somarmos isso ao tempo de parada de maquinas agrícolas operadas por esses colaboradores, equipamentos que custam centenas de milhares de reais (as vezes alguns milhões), qualquer redução do tempo de parada justificaria um investimento em tecnologias de gestão de processos.
E foi isso que motivou o patrocínio desse projeto citado.
Podemos falar especificamente do impacto do Rh nesse cenário citado, mas isso pode ser aplicado a diversos deptos que sustentam a operação de uma empresa do AgroNegócio.
E na sua estrutura, você consegue ver benefícios que a tecnologia poderia agregar valor ao negócio, reduzindo custos, gerando mais tempo produtivo às equipes, ou simplesmente agilizando a perfeita união entre a tecnologia digital e o potencial intelectual das equipes?
Se quiser contribuir com sua experiencia, coloque nos comentários e podemos interagir sobre o assunto e quem sabe trazer outras experiencias de empresas do AgroNegócio e de outros setores.
Por: Ari Belone
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